quarta-feira, 26 de março de 2014

Janelas basculantes, revestimentos “frios” e até jardim interno são algumas das indicações para deixar os ambientes frescos

Seja na hora de construir ou reformar, pensar na ventilação natural da casa é fator essencial para deixar os ambientes mais arejados sem depender de aparelhos de ar-condicionado. O espaço deve ser planejado de acordo com a orientação solar, com janelas e aberturas nos locais corretos, e também a escolha de materiais e acabamentos adequados.
Atenção na hora de escolher os acabamentos: pisos ‘frios’ como porcelanato, mármore e granito são recomendados, como afirma Adriana Cuoco. Foto: Divulgação
1/8
Mas quem já finalizou a obra sem projetar direito estes itens, não precisa se desesperar. Existem soluções paliativas que podem contribuir para deixar o lar mais fresquinho, como, por exemplo, a colocação de cortinas que bloqueiam raios solares, o uso de lâmpadas de LED e a instalação de jardins internos.
Uma das principais recomendações quanto se trata de circulação natural de ar é o correto posicionamento de portas e janelas. “É necessário elaborar um projeto que permita uma boa ventilação através de janelas opostas, fazendo com que o ar entre e tenha por onde sair”, explica o arquiteto Giuseppe Cafasso.

Mais:
- Tenha uma casa sustentável desde o projeto
- Saiba como posicionar os móveis na sala para ganhar mais espaço
Outra dica do profissional para evitar o acúmulo de ar quente, principalmente nos cantos altos da casa, é fazer aberturas que permitam maior circulação do ar. Nestes casos, janelas basculantes e elementos vazados, como os cobogós, são ótimas alternativas.
A escolha dos revestimentos também é um elemento superimportante para manter a casa mais fresca. De acordo com a arquiteta Adriana Bijarra Cuoco, os pisos mais recomendados para esta finalidade são mármores, granitos, limestones e porcelanatos – com grande variedade de tipos e cores no mercado.
Divulgação
Segundo Adriana Cuoco, tecidos como renda, linho e algodão são boas opções, pois transmitem sensação de frescor no ambiente
Obra pronta, e agora?Se a obra já foi concluída e a possibilidade de reformar está afastada, algumas mudanças na decoração também pode ajudar a tornar a casa mais fresquinha. Um dos pontos mais importantes é a iluminação. O uso de arandelas e de lâmpadas “frias”, como as do tipo LED, tem múltiplas vantagens: além de serem mais duráveis e econômicas, não geram calor excessivo.
Outra sugestão feita pela arquiteta Luciana Araújo é a utilização de tecidos leves, como a seda e o linho, e cortinas de cores claras. “Elas são as principais aliadas no controle da incidência solar no ambiente, pois refletem o sol, mantendo o interior mais fresco”, explica. Outra dica bacana são as cortinas de telas solares, feitas em fibra de vidro com PVC, que protegem o espaço da entrada de calor e ainda podem ser translúcidas, ou seja, não compromete a decoração.
Fazer um jardim interno também se configura uma alternativa barata e que dá um excelente resultado, seja uma simples parede com vasinhos suspensos ou apenas flores colocadas em qualquer cantinho do lar. “As plantas, além de melhorarem a qualidade do ar e gerarem um impacto visual, têm a capacidade de reduzir a temperatura interna da casa e, assim, proporcionar um conforto térmico para quem habita este ambiente”, afirma a arquiteta Nathália Otoni.
Leia também:

Falta de informações sobre as vítimas do voo da Malásia gerou confusão e sofrimento aos familiares. Especialistas falam da importância de viver ritual de despedida

confirmação da queda do voo MH370 da Malaysia Airlines, com 239 passageiros a bordo, no Oceano Índico, causou desespero e revoltou os familiares que, por 17 dias, alimentaram a esperança de que seus entes queridos pudessem estar vivos, vítimas de um suposto sequestro.
Perder uma pessoa amada é uma das experiências mais dolorosas que o ser humano pode sofrer. Mas, e quando a notícia da morte não vem acompanhada de um corpo? O colapso emocional e a incredulidade em volta da morte podem resultar um processo de luto turbulento e marcar uma família, com danos físicos e psicológicos. Não saber como o familiar enfrentou os últimos momentos de vida e ainda não ter acesso aos restos mortais podem gerar confusão e até a fantasia de que aquilo não aconteceu.
AP
Familiares de passageiros do voo MH370: confirmação da queda acabou com esperanças de encontrar sobreviventes
Para especialistas em luto, é fundamental viver o tradicional ritual com o velório, enterro ou cremação, ou seja, programar os eventos e ser capaz de se despedir. Nos casos em que isso não é possível, como em desaparecimentos ou mortes violentas, o sofrimento pode perdurar por décadas. Um exemplo disso é o drama vivido pelas famílias dos 457 mortos e desaparecidos políticos, segundo a Comissão Nacional da Verdade, no período da ditadura militar no Brasil.
“[Se não tem um corpo] as pessoas se mantêm em suspensão. Elas fazem as coisas, mas é muito difícil viver sem fechar a equação. Como criar essa conclusão sem o corpo?”, explicou ao Delas Maria Helena Pereira Franco, pesquisadora especialista em luto da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Na teoria, defendida por ela, o luto é uma reação natural e acontece quando o vínculo com aquilo que se ama é rompido. Não tem fases pré-estabelecidas e muito menos pode ser programado. Ela conta que cada um vive o processo de uma maneira diferente.
A intensidade da dor da perda, no entanto, depende, além do vínculo, de como ela ocorre. Quanto mais repentina e violenta, mais difícil vai ser a superação da morte.
“Se está lidando com uma pessoa doente, acompanhar e cuidar dela já é uma despedida. Na morte violenta e inesperada, você tem que colocar na cabeça que aquilo é definitivo”, explica Maria Helena.
Lugar para velar
Maarten Van Sluys, diretor-executivo da Associação de Familiares das Vítimas do Voo 447 (AFVV447), que caiu no Atlântico em 2009, viveu a dor de ser forçado a aceitar a morte da irmã mesmo sem evidências. O corpo da jornalista Adriana Francisca só foi resgatado sete dias após a confirmação do acidente, que deixou 228 mortos.
“Foi um período cruel. Me senti confortado de ter um lugar para velar a minha irmã. É importante ter um lugar para você fechar a memória”, conta.
Para ele, existe uma grande diferença no trauma entre os familiares que receberam o corpo e os que não conseguiram. Atualmente, 74 corpos permanecem no fundo do oceano e jamais foram recuperados - entre eles estão 23 brasileiros.
“Tem uma mãe em Belo Horizonte que até hoje espera o filho entrar pela porta da frente. Se você não tem o corpo fica a ideia ‘mas e se ele não embarcou?’. Querem o impossível e o improvável”.
Após quase cinco anos da tragédia, Sluys acredita que sua dor está “diluída”. Além dos membros da AFVV447, que foram fundamentais no seu processo de luto, ele mantém uma rede de contato com outros familiares de vítimas, como os do acidente da TAM de 2007, a Afavitam. Se envolver com outras causas faz parte do seu processo de luto.
“Se eu estivesse naquele avião, a Adriana nunca deixaria na esfera do luto e perda familiar. Desenvolvi isso em homenagem à ela. É assim que preservo a memória dela”.
Luto coletivo
Ao perder a filha Eliana em um acidente de carro, em 2000, a pedagoga Alice Davanço Quadrado, de 68 anos, viu que estava sozinha. Era a única pessoa em seu círculo social que passava por aquela situação. A saída foi buscar especialistas e colocar o luto no papel. O resultado foi o livro “O perfume de Eliana” (Ed. Libro). Após isso, Alice decidiu fundar a Associação Brasileira de Apoio ao Luto, a Casulo, e promover atividades em grupo para os que dividem a mesma dor.
“Naquele momento tão dolorido eu queria conversar com quem me entendesse, falar com os meus iguais e viver o luto coletivamente”, explica Alice. Segundo ela, não há limites para expressar os sentimentos durantes as reuniões, que une pais que perderam os filhos em circunstâncias diversas. Ali é permitido chorar, esbravejar e falar o que quiser.
“Você só enfrenta os próprios sentimentos quando quebra a cadeia do silêncio”. Negar o sofrimento pode estender o processo melancólico.
As profissionais explicam que não há um processo de cura, mas momentos de oscilação entre restauração e reestruturação, quando a pessoa encontra momentos de paz. Todos têm o direito de ficarem tristes e sem vontade de viver ou levantar da cama. Faz parte do processo, garante Maria Helena. Mas, muitas vezes, amigos podem cometer um erro e enquadrar o enlutado como depressivo.
“Luto não significa depressão, são situações diferentes. Ele precisa ser vivido com seus iguais e de um jeito positivo. A perda é eterna, mas pode ser vivida”.

Sardas, melasmas, manchas senis ou aquelas formadas após o contato com o limão podem ser eliminadas ou, pelo menos, amenizadas. Conheça os possíveis procedimentos já!

Verão pede sol, praia, piscina e cuidado redobrado com a pele. É na estação quente que as manchas no rosto aparecem ou ficam mais evidentes. Quem tem sardas sabe disso e não deve abrir mão dos óculos de sol grandes, do chapéu com abas largas e do protetor solar com fator acima de 50. Os raios solares também são responsáveis por causar melanoses e melasmas – este último pode aparecer por mil e um motivos e não tem uma “cura”, apenas procedimentos que melhorem seu aspecto. Saiba como amenizar cada um dos tipos!
Thinkstock Photos
Abusou do sol no verão e levou de lembrança algumas manchas? Agora é a hora certa de tratá-las

Sardas e melanosesO caso mais simples são as efélides, nome formal das pintinhas no rosto, porque respondem à Luz Intensa Pulsada sem riscos de piorar, já que estão na parte mais superficial da pele. Mas é natural que elas escureçam durante o verão e tornem-se mais claras no inverno. “Outro método que pode ajudar é o microagulhamento, também recomendado para suavizar rugas e marcas de expressão, combater a flacidez facial e melhorar a textura da pele”, conta Flávia Ravelli, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Nesta técnica, são feitos minúsculos furos para estimular as células responsáveis pela produção de colágeno e, consequentemente, renovar a região danificada. Agentes despigmentantes e protetor solar também devem ser associados.
As melanoses, conhecidas popularmente por “manchas senis” por serem frequentes em pessoas mais velhas, também podem ser resolvidas por meio da Luz Intensa Pulsada. As pigmentações, que surgem no rosto, no colo, nos ombros e no dorso das mãos e dos braços ao longo da vida, têm rápida melhora com lasers e peeling químico.
Thinkstock Photos
Se as manchas foram causadas por frutas cítricas, como limão, o tratamento pode ser peeling químico
FitofotodermatoseAo fazer caipirinhas em festas na piscina, espremer limão sobre a isca de peixe na praia ou tomar aquele mate geladinho, é importante tomar cuidado e lavar bastante as mãos e áreas eventualmente atingidas. As frutas cítricas e ácidas, como limão, figo, lima ou abacaxi, podem causar manchas escura, bolhas de queimadura ou vermelhidão nas mãos, nas pernas, no rosto ou no buço. As fitofotodermatoses, manifestadas após o contato de substâncias químicas eliminadas por plantas, podem demorar um pouco para desaparecer, mas são simples de serem evitadas.
“O laser não é o melhor método. O que podemos fazer é avaliar a mancha e fazer de três a dez sessões de peeling químico com ácido retinoico. E, em casa, é só aplicar protetor três vezes por dia e usar clareadores à base de ácido retinoico, kórjico, mandélico, glicólico ou fítico, dependendo do tipo da pele”, explica Amilton Macedo, médico dermatologista com prática em oxidologia e responsável pela pele e pelo corpo de celebridades como Sabrina Sato, Fernanda Motta, Débora Falabella, Mirella Santos e Mariana Weickert.
MelasmasO melasma pode ser provocado pelo sol, sim. Mas existem outros vários fatores: uso de anticoncepcional, reposição de hormônio e gestação. Morenas, orientais e negras têm maior predisposição a esta mancha – não que pessoas branquinhas não possam desenvolvê-las, mas é raro. “A primeira coisa que a pessoa precisa colocar na cabeça é que o melasma não tem cura, tem controle. É como se o rosto, a região mais atingida, se programasse geneticamente para se bronzear mais do que as outras partes do corpo, produzindo mais melanina”, explica Macedo.
Antes de começar qualquer procedimento clínico, a fotoproteção adequada é fundamental: bloqueador fator 50 ou além. “Use filtro com cor para proteger contra a luz visível – a iluminação que atravessa as janelas de sua casa ou do escritório –, que não leva ao câncer de pele, mas estimula a pigmentação, formando manchas”, afirma Flávia.
Alguns tratamentos estéticos podem dar certo, outros não. O que comanda neste caso é o organismo de cada um; no entanto, quanto mais métodos associados, melhor. “Por via oral, recomendamos um nutricosmético chamado Oli Ola que auxilia na diminuição da pigmentação; posso dizer que tenho visto resultados”, diz Macedo.
Laser costuma ser muito agressivo para o problema, o único indicado é o Spectra, que reduz o tamanho da célula que produz a melanina. Geralmente, são feitas 15 sessões semanais, mas é preciso prestar atenção aos resultados: algumas pessoas apresentam o efeito rebote, por isso o acompanhamento médico é tão importante para que outros meios sejam testados. “E não adianta optar pelo laser e ficar 15 minutos exposto ao sol sem proteção, porque o melasma pode escurecer”, reforça Macedo.
Os despigmentantes diurnos são produzidos a partir de ácido kójico e mandélico, por exemplo, enquanto o retinoico deve ser aplicado à noite para evitar irritação. Permitida nos dois períodos, a vitamina C é um grande clareador cutâneo, além de ter ação regeneradora. Um aparelho americano chamado Visia Black, presente em alguns consultórios médicos, consegue identificar o grau de profundidade do melasma para que o profissional consiga dar uma orientação melhor para o caso. Flávia também recomenda o fotoprotetor oral. “Comprimidos compostos de licopeno, betacaroteno, Polypodium leucotomos ou Pinus pinaster ajudam a proteger o DNA contra a radiação dos raios ultravioletas”, conclui.

Entenda o que causa as dores e veja como preveni-las ou lidar melhor com elas nos momentos de crise

Getty Images
Diante do choro de cólica do bebê, muitos pais ficam nervosos a ponto de não conseguirem tomar decisões para ajudar o filho
O bebê está bem alimentado, confortável, com o sono em dia, vestido com roupas adequadas à temperatura, não bateu o corpinho em nada, não está doente e, mesmo assim, chora muito. Pais experientes ou de primeira viagem logo entendem: esse choro incontrolável é sinal de cólica, uma dor intensa que afeta a criança da segunda semana ao quarto mês de vida.
“Via de regra, o bebê ter cólicas não significa que os pais tenham feito ou deixado de fazer algo no cuidado com essa criança. É uma loteria, infelizmente, já que elas se manifestam em aproximadamente 45% dos bebês”, afirma o pediatra e hebiatra Francisco Machado Neto, da clínica pediátrica Mon Petit.
As causas
As principais causas das cólicas dos recém-nascidos são a imaturidade do intestino - “Eles sentem as contrações para a entrada do alimento com muito mais intensidade”, diz o médico – e a dificuldade para eliminar gases.
E, embora não haja estudos que comprovem enfaticamente, a alimentação da mãe pode influenciar o quadro. Camila Reibscheid, pediatra do Hospital São Luiz Itaim, explica: “Alguns podem apresentar intolerância a alimentos da dieta da mãe, como a lactose, outros sentem desconforto quando a mãe come algo em excesso – chocolate, por exemplo. E alimentos que produzem gases na mãe têm mais chance de dar cólicas nos bebês”.
Como lidar
Diante do choro de cólica do bebê, muitos pais ficam nervosos a ponto de não conseguirem tomar decisões ou atitudes racionais para ajudar o filho. Sabendo disso, Camila e Francisco recomendam: o primeiro passo para lidar com esse momento é manter a calma. Depois de respirar fundo, contar até dez ou fazer o que quer que lhe tire o nervosismo, siga estas dicas dos pediatras para amenizar a cólica de seu bebê:
Massageie e barriga da criança com os dedos indicador e médio. Os movimentos devem ser circulares, no sentido horário, ao redor do umbigo. Isso ajuda a eliminar gases. Foto: Getty Images
1/7
Se nada surtir efeito, converse com o pediatra e só dê remédios a seu filho sob prescrição médica. Apenas o profissional de saúde poderá decidir o melhor medicamento para o caso de seu bebê.

Evitar que a maquiagem fique borrada ou escorra pelo rosto pode ser mais simples do que você imagina. Siga as dicas!

Pode ser o calor ou mesmo um simples momento de pressão além do comum no trabalho. Quando você se vê no espelho, a makeup já se foi e seu rosto está com aparência de cansaço, brilhando de tão oleoso ou pior ainda: com marcas terríveis de produtos que escorreram. De fato, esta é uma cena de terror, da qual toda mulher foge diariamente, nem sempre com sucesso.
Thinkstock/Getty Images
Produtos e técnicas certas ajudam a manter a maquiagem no lugar o dia todo, sem brilhos indesejados


Por isso pedimos a dois maquiadores as melhores dicas para manter o visual no lugar em qualquer ocasião. Sabe qual o maior segredo que tanto a especialista em noivas Fê Guedes como o experiente Rosman Braz apontam como principal? Que você seja cuidadosa na preparação da pele.
“Antes de começar a maquiagem, certifique-se que sua pele está superlimpa, sem oleosidade nenhuma. Isso fará muita diferença na fixação dos produtos. Durante a noite transpiramos e eliminamos impurezas pela pele, então lave bem o rosto com água fria e sabonete neutro. Depois aplique um tônico para ajudar a fechar os poros e use o primer específico para o seu tipo de pele”, indica Fê.
Em seguida, a recomendação de Rosman é escolher a base certa: “Depois passamos para a base sem óleo (oil free), de preferência em spray. O produto ideal para tirar o brilho é o pó”. Fê explica ainda que, caso se deseje usar filtro solar para proteção maior que a da base ou do BB Cream, deve-se optar por um mais seco, especialmente quem já sofre com a oleosidade.
Daí pra frente, o principal é não exagerar em nada – o que, aliás, é um conselho que vai bem para todas as ocasiões – e você pode lançar mão de produtos a prova d’água e com maior poder de fixação.
Use moderadamente pó, blush, sombras e lápis... e nada de simplesmente reaplicar o pó para esconder o brilho no meio do dia. “Pó e pele oleosa não formam uma mistura muito bacana e ficar retocando assim pode deixar o visual pesado. O ideal é usar aqueles lenços especiais para tirar a oleosidade de todo o rosto e, só depois, usar o pó. Se não tiver desses especiais, um lenço de papel bem fino pode ajudar também”, explica Fê Guedes.
Truque de princesaHá maquiagem mais importante – e ao mesmo tempo, que corre mais risco de desandar na festa – que a da noiva? Pois saiba que os melhores maquiadores de noivas já tem sua mágica predileta para fazer o makeup durar, sem escorrer e sem borrar, mesmo com tanta emoção. Fê Guedes contou a dela para o iG: “ Um truque que eu faço muito com noivas que casam no verão é preparar um grande recipiente, encher de água e gelo e mergulhar o rosto delas por alguns segundos. Repetir isso umas cinco vezes, além de fechar os poros, vai refrescar e diminuir um pouco a circulação do sangue no rosto”.
Rosman lista ainda os produtos proibidos, especialmente no calor. De acordo com ele jamais se deve usar bases muito pastosas, sombras cremosas e lápis que não sejam a prova d'água.
Anotou todas as dicas? Então mantenha a pele bem limpa, escolha os produtos certos e prepare-se para arrasar!

COMO ENCONTRAR
Artdeco – 0800 773 3450
Aspa - 0800 026 18 41
Avon - 0800 708 2866
Bare Minerals - www.bareminerals.com.br
Benefit - http://www.sephora.com.br/benefit-cosmetics
Clinique - 0800 892 16 94
Facinatus – (62) 3594 5003
Givenchy - www.sephora.com.br/givenchy
Guerlain - http://www.sephora.com.br/guerlain
L’Occitane - www.loccitane.com.br
La Roche-Posay - 0800 701 1551
Make Up for Ever - 0800 170506
Nars - 0800 148 023
Natura - 0800 11 55 66
O Boticário - 0800 413 011
Quem disse, Berenice? - 0800 726 6482
Revlon - 0800 7733450
Sephora - www.sephora.com.br
Smashbox - 0800 892 1692
Vichy - 0800 701 1551

Fantasias podem ser boas aliadas para uma vida sexual mais ativa. Conheça as mais comuns entre as mulheres

Para as mulheres, o prazer na hora da relação não tem a ver só com o estímulo físico. Elas precisam ser excitadas também emocionalmente – e as fantasias podem ser boas aliadas para uma vida sexual mais ativa e divertida.
“A mulher que fantasia é mais feliz durante a relação, porque consegue responder melhor aos estímulos do parceiro. Mas para rolar ela precisa se conhecer, saber do que gosta, o que a estimula. Se tiver um parceiro participativo, os dois podem trocar essas informações”, sugere a psicóloga especialista em sexualidade Juliana Bonetti.
Um estudo feito recentemente pela Universidade de Granada, na Espanha, mostrou que, de um modo geral, homens e mulheres fantasiam as mesmas coisas quando o assunto é sexo. A diferença está nos cenários e situações, e principalmente na intensidade: eles tendem a ser mais ousados do que elas, e fantasiam com mais frequência com troca de casais e orgias.
Publicado em 1973, o livro “Meu jardim secreto” foi considerado uma espécie de dossiê das fantasias sexuais femininas. Ele foi baseado em cartas e entrevistas coletadas pela escritora americana Nancy Friday, nas quais as mulheres revelavam seus maiores desejos na cama. No fim de 2013, a jornalista e escritora britânica Emily Dubberley escreveu uma releitura do clássico, nomeada “Jardim dos desejos: a evolução das fantasias sexuais das mulheres”.
De 30 anos para cá, algumas fantasias predominaram entre as favoritas das mulheres, como as de submissão e dominação, voyeurismo e sadomasoquismo. Essas últimas, porém, se popularizaram ainda mais com o lançamento de “50 tons de cinza”, de E. L. James.
“É um livro que abriu mais a mente das mulheres em relação a fantasias sexuais, já que traz um príncipe encantado às avessas e uma mulher que se assume na relação, mostrando que a fantasia é algo positivo”, diz Juliana Bonetti.
O mais recente lançamento nessa linha é "Segredo Compartilhado" (Ed. Globo), da canadense L. Marie Adeline, a sequência do best seller erótico "Segredo". Depois de ser iniciada na sociedade secreta que ajuda mulheres a se liberarem sexualmente, agora a personagem principal, a viúva Cassie Robichaud, é convidada a tornar-se uma guia. O objetivo é conduzir as mulheres escolhidas para participar da organização pelas mais diversas fantasias sexuais que povoam o imaginário feminino.
“Hoje, muitas mulheres entendem que fantasiar faz parte do processo erótico e que dá um sabor especial ao sexo. Mesmo assim, algumas ainda não conseguem fantasiar porque entendem a fantasia como uma traição, uma perversão ou até vulgaridade”, explica Fátima Protti, terapeuta sexual e colunista do Delas.
O mais importante é que as duas partes da relação se sintam confortáveis para encarar as novas aventuras no sexo, sejam elas fantasias tradicionais ou mais ousadas.
“Precisa ser um casal amigo e que fale sobre sexo sem nenhum tipo de julgamento. Essa vivência é muito benéfica para a relação, porque os dois aprendem a ter mais intimidade e se curtir mais”, afirma Amaury Mendes Junior, especialista em sexualidade da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Pesquisa de organização norte-americana aponta que cirurgias e procedimentos faciais estão mais frequentes entre homens e mulheres com menos de 30 anos

As câmeras potentes em celulares e o compartilhamento de fotos a todo instante já foram discutidos à exaustão quando o assunto é superexposição e privacidade. Agora, surge mais uma questão: as selfies e a facilidade de publicar fotos pode estar ligada ao aumento de cirurgias plásticas e procedimentos estéticos faciais.
Thinkstock
A cirurgia das pálpebras teve um aumento de 6% em 2013, quando comparado com 2012

Foi esta a conclusão da American Academy of Facial Plastic and Reconstructive Surgery, maior organização de cirurgiões plásticos faciais do mundo. Anualmente a organização realiza uma pesquisa entre 2700 de seus membros para identificar tendências. Os resultados mais recentes indicam que um a cada três cirurgiões percebeu um aumento de pedidos por cirurgias devido à necessidade de seus clientes “saírem bem na foto”.
Na prática, houve um aumento de 10% nas rinoplastias (cirurgias no nariz) em 2013, quando comparado com 2012. Além disso, houve um crescimento de 7% nos transplantes de cabelos, e 6% nas cirurgias da pálpebra.
Segundo o presidente da organização, Edward Farrior, a exposição constante da imagem em redes sociais baseadas em fotos, como Instagram e Snapchat, faz com que os pacientes observem o rosto com precisão microscópica, e sejam mais autocríticos do que eram antigamente.
Além das cirurgias, aumentou também a procura por procedimentos estéticos entre homens e mulheres antes mesmo de completarem 30 anos. Mais da metade dos cirurgiões pesquisados afirmou que cresceu a busca por aplicações de toxina botulínica e preenchimentos como ácido hialurônico, na tentativa de retardar o envelhecimento e adiar a necessidade de recorrer ao bisturi.
Segundo a American Academy of Facial Plastic and Reconstructive Surgery, o aumento da procura por procedimentos estéticos pelos jovens também se deve à exposição nas redes sociais, o que tem grande impacto na autoestima de homens e mulheres. .