Entenda o que causa as dores e veja como preveni-las ou lidar melhor com elas nos momentos de crise
Diante do choro de cólica do bebê, muitos pais ficam nervosos a ponto de não conseguirem tomar decisões para ajudar o filho
O bebê está bem alimentado, confortável, com o sono em dia, vestido com roupas adequadas à temperatura, não bateu o corpinho em nada, não está doente e, mesmo assim, chora muito. Pais experientes ou de primeira viagem logo entendem: esse choro incontrolável é sinal de cólica, uma dor intensa que afeta a criança da segunda semana ao quarto mês de vida.
“Via de regra, o bebê ter cólicas não significa que os pais tenham feito ou deixado de fazer algo no cuidado com essa criança. É uma loteria, infelizmente, já que elas se manifestam em aproximadamente 45% dos bebês”, afirma o pediatra e hebiatra Francisco Machado Neto, da clínica pediátrica Mon Petit.
As causas
As principais causas das cólicas dos recém-nascidos são a imaturidade do intestino - “Eles sentem as contrações para a entrada do alimento com muito mais intensidade”, diz o médico – e a dificuldade para eliminar gases.
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E, embora não haja estudos que comprovem enfaticamente, a alimentação da mãe pode influenciar o quadro. Camila Reibscheid, pediatra do Hospital São Luiz Itaim, explica: “Alguns podem apresentar intolerância a alimentos da dieta da mãe, como a lactose, outros sentem desconforto quando a mãe come algo em excesso – chocolate, por exemplo. E alimentos que produzem gases na mãe têm mais chance de dar cólicas nos bebês”.
Como lidar
Diante do choro de cólica do bebê, muitos pais ficam nervosos a ponto de não conseguirem tomar decisões ou atitudes racionais para ajudar o filho. Sabendo disso, Camila e Francisco recomendam: o primeiro passo para lidar com esse momento é manter a calma. Depois de respirar fundo, contar até dez ou fazer o que quer que lhe tire o nervosismo, siga estas dicas dos pediatras para amenizar a cólica de seu bebê:
Se nada surtir efeito, converse com o pediatra e só dê remédios a seu filho sob prescrição médica. Apenas o profissional de saúde poderá decidir o melhor medicamento para o caso de seu bebê.
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